O que aprendemos em 2014? Pelo menos queríamos deixar um último post, primeiro para dizer que a quantidade de coisas que aprendemos a cada ano é enorme e é uma pena não conseguirmos sintetizar tudo aqui. Mas, nessas últimas horas deste ano, vamos correr para falar de duas que consideramos principais.
No decorrer dos anos, fomos tendo conquistas pessoais e profissionais e, nos últimos tempos, naturalmente, elas diminuem, e acabamos nos voltando mais para as conquistas das nossas meninas. Cada fala, cada ação, cada tentativa, cada novo passo, cada nota são os novos trunfos que saboreamos e comemoramos. Ficamos atentos aos seus desejos, anseios e receios, e tudo que fazemos gira em torno disso. Foi muito bom nos desdobrarmos para lhes dar as melhores condições e situações. É bem mais nítido, assim, termos a sensação de construção de futuro do que qualquer ação que tenhamos feito, profissional e/ou pessoalmente. Outra sensação mais intensa é a gratificação: ela é duas vezes mais emocionante do que a nossa própria.
Outro ponto é uma constatação, talvez por nos aproximarmos dos 40 anos. Pode parecer algumas vezes que estamos aprendendo mais do mesmo, mas hoje, com mais maturidade, conseguimos visualizar melhor os ciclos altos e baixos que passamos. Algumas vezes ficamos inseguros, pensativos, mas continuamos firmes observando, pensando e refletindo. Não dominamos os ciclos, nem sua duração, mas eles se tornaram mais nítidos e conseguimos navegar sobre eles: certas situações, inevitáveis, são contornáveis; outras, inesperadas, são transformadas, adaptadas. E assim, sempre, temos aproveitado e aprendido em nossos ciclos, tanto nas descidas quanto nas subidas.
Em 2015, completamos 16 anos de namoro, quando todo o amor começou e permaneceu forte e intenso. É muito bom ver o quanto temos ainda a construir, fazer e aprender e, à medida que as meninas vão crescendo, elas somam objetivos e flores à nossa vida.
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