Mais uma parte da nossa história

Nós babando e elas crescendo  /   /  Por Mônica Japiassú

Mais uma parte da nossa história

Eu havia dito que ia contar a continuação da nossa história só no dia 30/01, quando completaremos 5 anos de namoro. Mas o Celinho me lembrou de que hoje também é uma data comemorativa pra gente! Então, vou contar mais um pedacinho da nossa história pra vocês entenderem o porquê da comemoração deste dia. 🙂

Refrescando a memória de vocês, nos conhecemos pessoalmente no dia 19/12/98. 🙂

Neste dia eu estava começando a namorar outro rapaz. Esse namoro não deu certo e não chegou nem a 2 semanas. Eu fiquei muito mal devido ao término do namoro e fiquei uns dias bem triste, em casa, sem querer conversar com ninguém.

No dia 02/01/99, resolvi entrar no IRC. Pra quem não sabe, IRC é um programa de chat que tem várias salas. Eu fiz muitos amigos através do IRC e costumava entrar quase todos os dias na mesma sala. Mas naquele dia eu não estava com vontade de conversar com o pessoal e fiquei só conversando em particular com uma amiga chamada Bebel (se não me engano, entrei até com um apelido diferente do que eu costumava usar pra ninguém saber que eu estava online).

Eu e o Celinho nunca tínhamos conversado antes sobre assuntos pessoais. Ele nem sabia ainda que meu namoro tinha terminado nem que eu estava triste. Ele conta que já eram 23h e ele já ia desconectar, afinal, a Internet naquele tempo tinha os minutos contadinhos e bem carinhos.

Porém, sem qualquer razão “aparente”, ele resolveu ligar o icq antes de sair. Então apareceu aquele lindo nomezinho no meu ICQ: “Carlos Marcelo is online” (Carlos Marcelo é o nome do Celinho). 😀 Eu ficava invisível para ele, então ele não sabia que eu estava online. Naquele dia, não sabia por quê (hoje eu sei muito bem!), me deu uma vontade súbita de conversar e me abrir com ele!

Então, mandei uma mensagem pra ele pelo ICQ e começamos a conversar. Eu não gostava de conversar pelo ICQ naquela época e passamos para o IRC. E ali ficamos por mais de 4 horas!

Contei tudo que tinha acontecido a ele, chorei minhas mágoas, e ele resolveu dar o troco: acabou chorando as mágoas dele comigo também. Hehehehe! Ele também tinha tido uma desilusão amorosa em dezembro, pouco antes de nos conhecermos pessoalmente.

Nossa, a conversa que tivemos foi muito boa… Me deu uma paz ler as palavras e consolos dele… Ele até escreveu um poema na hora em que conversávamos e me mandou, linha a linha, conforme ele ia escrevendo, pra me consolar. Vejam que lindo:


Planejamos, mas acima de tudo sonhamos.
Ele foi profundo, real, não ia acabar, mas era só um sonho.
“Só” um sonho e então acordei na melhor parte!
Fiquei na cama querendo q ele voltasse de onde parou,
Fiquei horas tentando mas não consegui.
Estava ansioso demais, desejoso demais para voltar a sonhar novamente.
E ainda assim sonhos não voltam, eles mudam.
Mas queria AQUELE! Aquele lindo sonho.
Estava lá, tão bem e continuei tentando, mas nada.
Qdo eu percebi, enquanto eu tentava o mundo a minha volta havia
continuado, mesmo q na dura realidade, mas continuado.
Nas tentativas frustradas vi q não se pode viver só de sonhos.
E me levantei, lavei meu rosto e guardei o sonho na minha caixinha
de lembranças boas, pq ainda q seja um sonho,
foi uma coisa q de alguma forma eu vivi.

Bom, vou contar mais um pouco sobre o que aconteceu nos dias subseqüentes senão o post do dia 30/01 vai ficar gigante! 🙂

Depois dessa enorme conversa pelo IRC, passamos a trocar e-mails falando mais sobre nossa vida particular. Nossos e-mails passaram a ser imensos! Hehehehe! E cada e-mail que respondíamos, queríamos que ficasse maior que o anterior!

Na primeira semana de janeiro, a Bebel foi pra minha casa, a pedido da minha mãe, pra eu me distrair e parar de pensar no término do namoro. Então, saímos em todos os sábados de janeiro. E quem estava junto com a gente em todos os programas? O Celinho! 😀

No primeiro sábado, fomos eu, Bebel, Celinho, Aline e mais uma amiga para uma danceteria que tinha um “boneco gigante” indicada pelo meu padrinho de casamento Vitor. Eu ainda estava desanimada e não quis dançar. Fiquei na mesa o tempo todo e o Celinho percebeu que eu estava reparando muito nos casais de namorados à nossa volta e isso estava me fazendo ficar triste.

Então, ele tratou de fazer alguma coisa pra me animar. Picou aquela “toalha” de papel da mesa em pedacinhos e começou a jogar em mim, pra eu sorrir. 🙂 Gostei da brincadeira e comecei a revidar! Hehehehe! E sabem o que aconteceu? Um dos pedacinhos de papel caiu dentro do meu vestido! Hahahahaha! Ele ficou super sem graça! :))

Esse dia foi bem legal e serviu pra eu começar a me distrair de verdade. E serviu, principalmente, pra começar a me aproximar ainda mais do Celinho! :))

A seguir, cenas do próximo capítulo:

Não percam: no próximo capítulo dessa emocionante história, contaremos como foram os programas dos outros 3 sábados daquele verão de 1999. E atentem para o detalhe: o último sábado do mês foi o dia 30/01/99, quando começamos a namorar! 😉

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7 comentários
 
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  3. Tia Vânia 12 de janeiro de 2004 at 11:35 Responder

    Que poesia linda do Marcelo, não foi nada difícil se apaixonar, pessoas sensíveis, só podem transmitir, amor e docilidade, vocês acertaram na ” mosca” , realmente era e é um para o outro.
    QUe Deus abençoe sempre o casamento de vocês, coroando com dias felizes.

    Tia Vania

  4. Leo (padrinho junto com a Adrinha) 7 de janeiro de 2004 at 16:30 Responder

    É… Ás vezes procuramos em lugares distantes e não vemos que a felicidade está ao nosso lado…

  5. Vivi Japiassú 6 de janeiro de 2004 at 01:19 Responder

    Primaaaaaaa brigadão por mais uma vez salvar nosso computador dessa infestaçãod e vírus!
    Essa história de vocês até que daria uma boa novela 🙂
    Vê se não esquece de contar o resto hein…

  6. Lu 5 de janeiro de 2004 at 12:45 Responder

    Oiiii!!!
    Estava vendo as fotos de vcs!!! O casorio foi no Pingo de Mel né?
    O nosso tb!! Amamos!!! Show de bola!!! Aquela abertura é linda né? bjosss

  7. Adria (madrinha junto com o Leo) 3 de janeiro de 2004 at 10:33 Responder

    Não há nada como uma pessoa divertida pra curar qq ferida, né? hehehe
    Bendito fim de namoro o seu, heim, Mônica? Q serviu pra aproximar vcs…

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